sábado, 8 de outubro de 2011




"Os Super-humanos" mostra histórias verídicas de pessoas com poderes únicos.
OS SUPER-HUMANOS, o programa apresenta histórias impressionantes e reais de pessoas que possuem habilidades únicas. Com a ajuda de uma equipe de cientistas que tentará desvendar o segredo de seus DNAs, elas tentarão compreender seus “poderes”. Além de destacar os avanços tecnológicos e científicos que ajudarão no entendimento da próxima geração de “super-heróis”, OS SUPER-HUMANOStambém mostrará como o homem deve evoluir. 


Na Suíça, o programa vai narrar o caso de uma mulher que utiliza seus sentidos para saborear a música. Elisabeth, uma estudante de música de Zurique, tem um talento bem especial. Ela é uma sinesteta, ou seja, uma pessoa que combina involuntariamente três sentidos: o som, a visão e o paladar. Notas musicais fazem com que formas e cores apareçam no seu campo de visão, enquanto várias notas combinadas a induzem a sentir diferentes aromas, que depois são materializados na sua língua. Uma mesma nota ou combinações de notas produzem em Elisabeth as mesmas cores e formas. Essa habilidade de unificar diferentes campos perceptivos advém de uma condição neurológica, conhecida como sinestesia. O tipo de sinestesia de Elisabeth é tão raro que ela é a única pessoa no mundo conhecida por ser capaz de fazer isso. Ela participa de concertos em toda a Suíça e tem usado a sinestesia para obter a afinação perfeita e para memorizar partituras de uma só vez. No entanto, essa mesma habilidade também faz com que ela se sinta muito só e distante de tudo. Com a ajuda dos cientistas, Elisabeth espera compreender sua habilidade e conseguir algo que ela sempre quis em toda a sua vida: sentir-se parte deste mundo.


Na Turquia, OS SUPER-HUMANOS encontrará um pintor cego de nascença, que vem sendo comparado a Brunelleschi, o mestre da Renascença. Esref é um artista visual que consegue desenhar e pintar um dos tipos mais complexos de perspectiva, a de três pontos. Esta técnica imita o efeito de se estar observando a parte de cima de um objeto – por exemplo, é como estar na rua e olhar para um prédio alto. Esref pinta casas, barcos e borboletas sem nunca tê-los visto. Ele usa muitas cores vivas e também é capaz de desenhar em três dimensões. Mesmo assim, seu cérebro nunca percebeu tonalidades, luzes ou sombras. As habilidades de Esref têm revolucionado nosso conhecimento sobre o que pessoas nascidas cegas podem entender sobre os planos de espaços, além da capacidade que o cérebro tem de se adaptar e se reprogramar de acordo com as experiências de vida de uma pessoa. Mas todos esses testes intermináveis deixam Esref exausto. Será que ele irá ajudar os cientistas a encontrar respostas para perguntas cruciais sobre o cérebro ou escolherá viver longe das pesquisas?